ESPECIAL
Você
decide! E nós te ajudamos!
Tudo
sobre as possíveis substitutas de História de Amor
História
de Amor é, ao lado de
A Viagem, a maior audiência do Viva
desde que este entrou no ar, em 2010. Evidentemente, o canal não quer ver seus
bons números minguarem após o capítulo final da trama de Manoel Carlos. Por
isso, a reapresentação de Pecado Capital
foi cancelada e a decisão quanto à próxima atração do horário caberá ao
público.
No ar desde a última segunda (08), a
enquete que irá decidir a próxima reprise do canal traz três novelas, todas
elas exibidas na década de 90, com tramas distintas, mas que com um ponto em
comum: são novelas leves, de fácil assimilação, voltadas para dramas
pessoais de forte apelo, tais e quais as últimas produções levadas ao ar pelo
Viva neste horário. Lua Cheia de Amor
(1990), Despedida de Solteiro (1992)
e Tropicaliente (1994), as novelas
que disputam a sua preferência, são ótimas opções para a faixa das 15h30. E
caso você ainda esteja em dúvida sobre o seu voto, por gostar de mais de uma das
novelas concorrentes ou por não se lembrar direito de nenhuma delas, o Vivo no Viva vai te dar uma mãozinha. A
partir de hoje, teremos um especial sobre as tramas que concorrem à vaga de História de Amor.
E para começar, vou evocar minhas
lembranças pessoais sobre cada uma das novelas concorrentes. Espero que vocês,
amigos leitores e fãs do Viva, sintam-se à vontade para relembrar bons momentos
das tramas nos comentários, e escolherem a sua preferida.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4H6F7RNTTv2PV6xDJ7lD-l5lhg29d21XLd_kt4qUorL2x1w4qlCoR-3JM5Gr5QqLlZKNNHHrPLe0Ed8IN5NGGp5IlyvzMPf1DnT9Ajr9pzZxFvP6uYuoUqjrjRLybNYaP-jljmigco9X6/s1600/21jan2013-marilia-pera-interpretou-genuina-miranda-na-novela-lua-cheia-de-amor-1990-1358796276730_1024x768.jpg)
Já de Despedida de Solteiro, guardo lembranças ainda mais fortes. Acompanhei a
novela em 1992, mas, dessa época, pouco recordo sobre a trama. Lembro do anúncio nos finais do Xou da Xuxa,
quando o locutor dizia, enquanto os créditos subiam, “Despedida de Solteiro. Hoje, seis da tarde. Assista agora...”.
Lembro do encerramento da Escolinha do
Professor Raimundo, seguindo para o início imediato de Despedida, em uma cena na qual Lenita (Tássia Camargo) bate à porta
de Dona Dala (Léa Camargo), procurando por seu grande amor, João Marcos (Felipe
Camargo). Léa era uma agradável presença nas novelas de Walter Negrão, na década
de 90. Outra atriz de gabarito que me arrebatou nesta trama foi Lolita
Rodrigues, com sua Emília Souza Bastos. Em todas as cenas, desde quando agia
com autoridade com relação aos amigos do filho, até quando reagia acuada ao ser
confrontada por Vitório (Elias Gleiser), que a chamava por Emilinha, Lolita deu
show. Anos depois, em uma entrevista ao Programa
do Jô, a veterana elegeu Emília como uma de suas melhores personagens, por
nunca ter se imaginado vivendo uma milionária na tela da Globo. Viveu sim e com
perfeição! Da reprise da novela, em 1996, guardo boas recordações. Meu pai, ao
ver as chamadas, comentou: “Essa vale a pena ver de novo mesmo!”. Assisti um
dos capítulos em uma TV em preto e branco, na casa de uma tia-avó, onde fui
passar a tarde, o que, para uma criança acostumada com a TV a cores, foi uma experiência bastante divertida. Durante o repeteco, me afeiçoei à Marta, de Lucinha Lins (outra
atriz que aprendi a gostar em Despedida). Adoro a cena em que Pedro (Paulo
Gorgulho) lhe pede uma receita, apenas para confrontar sua letra com a do
bilhete deixado no cesto em que ela abandonou Léo (Patrick de Oliveira), na porta da casa de Vitório. Despedida de Solteiro, certamente,
merece o meu voto, pelo saudosismo que me causa e pela excelente trama que é.
Tropicaliente também vale por sua trama. O romance
entre o pescador Ramiro (Herson Capri) e a empresária Letícia (Sílvia Pfeifer)
me chamava a atenção, embora, desde o início, eu sempre tenha torcido para que
Serena (da ótima Regina Dourado) reconquistasse o marido. A novela foi bastante
negligenciada pela Globo. Deixou de ir ao ar por conta de alguns jogos da Copa
do Mundo nos Estados Unidos, o que levou minha tia noveleira a protestar. Ela adorava tanto a novela que, quando as chamadas
de Irmãos Coragem entraram no ar, exclamou “tomara que seja pra substituir a novela das oito” (na ocasião, Pátria Minha); e após ouvir “a nova
novela das seis”, lamentou “ah, Tropicaliente
vai acabar? É a única novela que presta atualmente”. Minha tia também adorava o
nome Amanda. E eu desde sempre adorei Paloma Duarte, a intérprete de Amanda,
mocinha que se jogava para cima do namorado da mãe, François (Victor Fasano). Quando
ela perde um brinco na cama do arquiteto, rola o maior rebuliço! Tropicaliente me conquistou com suas
chamadas, bastante elaboradas para os padrões da época. No primeiro capítulo,
cheguei correndo da escola para conferir a estreia e o máximo que consegui ver
foi a abertura. Já havia perdido o primeiro bloco! No Vale a Pena Ver de Novo, em 2000, anotava todas as cenas, de todos
os blocos, relatando cenários e personagens. Estavam "escaletando" a novela e não
sabia! Visitei as locações de Tropicaliente em 2012, numa viagem ao Ceará, e gostaria
de revê-la, em especial, por este motivo: conferir no vídeo lugares tão paradisíacos, que não me recordo de ter visto na novela.
Enfim... Motivos para votar em
qualquer uma das novelas não faltam. São três excelentes opções, que farão a
alegria de qualquer noveleiro. É evocar o saudosismo, relembrar as tramas,
ouvir de novo as trilhas sonoras e fazer, por fim, a melhor escolha. Nós vamos
continuar te ajudando a tomar essa decisão!
Amanhã... Uma entrevista exclusiva com Ricardo Linhares, um dos autores de Lua Cheia de Amor, e o depoimento de Wesley Vieira, no #TeamLuaCheiaDeAmor. Não deixem de conferir!
A seguir, cenas do próximo capítulo!
Amanhã... Uma entrevista exclusiva com Ricardo Linhares, um dos autores de Lua Cheia de Amor, e o depoimento de Wesley Vieira, no #TeamLuaCheiaDeAmor. Não deixem de conferir!
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