sábado, 20 de dezembro de 2014


O nosso resumo mensal de tudo o que rolou, tá rolando ou pode rolar no Viva e no blog.

O Mais do Viva deste mês é especial. Todos os tópicos da nossa coluna foram escritos por Julio Cesar Fernandes, autor do livro “A Memória Televisiva como Produto Cultural: um estudo de caso das telenovelas do Canal Viva”, lançado em agosto, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Julio, coordenador de operações do jornalismo na TV Globo, desenvolveu o livro com base na adaptação da dissertação homônima, desenvolvida no curso de Pós-Graduação em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo. O trabalho se propôs a estudar a memória televisiva como parte da memória social e coletiva. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a memória televisiva recuperada e construída pelo Canal Viva, por meio das novelas da Globo nele exibidas, verificando, assim, suas características como produto cultural e buscando o lugar dessa memória televisiva na trama das mediações culturais e das interações sociais.

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Saiba mais sobre “A Memória Televisiva como Produto Cultural: um estudo de caso das telenovelas do Canal Viva” na entrevista com Julio Cesar Fernandes, logo abaixo. Nossos agradecimentos ao autor, sempre simpático e muito solícito.

Entrevista
Julio Cesar Fernandes

Julio e Elmo Francfort, autor de Rede Manchete:
Aconteceu, Virou História
e Avenida Paulista, 900:
A História da TV Gazeta
.
- Como surgiu o livro “A Memória Televisiva como Produto Cultural: um estudo de caso das telenovelas no Canal Viva”? O que o motivou a escrevê-lo e como se deu todo esse processo, da coleta de dados ao resultado final?

Escrevi minha dissertação de Mestrado a cerca do Canal Viva e suas telenovelas. Sempre me interessei pela história da TV e o gênero televisivo que mais consumo é a telenovela. Então, quando surgiu o Canal Viva não tive dúvida: ele seria meu objeto de estudo.

O livro conta com um capítulo sobre a história da televisão e da telenovela no Brasil. Há também um levantamento bibliográfico de alguns conceitos como cultura e nostalgia. Por fim, há a pesquisa propriamente com entrevistas com profissionais do Canal Viva e um grupo focal com telespectadores das telenovelas no Viva.

Julio e Vida Alves, atriz pioneira e
presidente da Pró-TV.
- O livro foi lançado com o selo Pró-TV, uma importante associação que visa a preservação da memória da televisão brasileira. Como vê esta iniciativa e de que forma acredita que seria mais viável que o grande público viesse também a prestar sua contribuição?

A iniciativa da Vida Alves e da Pró-TV é louvável, desde 1995 eles batalham pela criação de um museu da televisão no Brasil. Com projetos como o da Coleção Pró-TV, o público terá a oportunidade de conhecer melhor nossa própria história e contribuir para a criação desse museu.

Espero que cada vez mais gente tome consciência dessa responsabilidade, afinal, a história é nossa!

A Novela da Minha Vida

A minha novela predileta é Quatro Por Quatro, desde que assisti pela primeira vez em 1994, me encantei. Gosto da agilidade do texto do Lombardi. Além disso, as cenas cômicas com as atrizes Letícia Spiller e Betty Lago são um prato cheio para quem gosta de humor em novela, que é o meu caso.

Aplausos Para...

Gilberto Braga. Na minha opinião, um autor completo. A “dupla” Anos Dourados e Anos Rebeldes é encantadora e traz um retrato da história do nosso País. Sem falar na adaptação do romance de Bernardo Guimarães, Escrava Isaura, e a contemporânea Celebridade.

Astros e Estrelas

Destaco o diretor Edison Braga. Trabalhei com o Edison no programa Projeto Lírios, da TV Mundo Maior. Ele foi diretor das novelas A Viagem e Mulheres de Areia, da TV Tupi. Com a extinção da Tupi, ele foi para a TV Cultura, onde dirigiu tele romances. Edison faleceu em 2012, em São Paulo, e, infelizmente, não é tão lembrado na história da teledramaturgia brasileira.

Vivamaníacos

Julio e Nilson Xavier, pesquisador em dramaturgia
e colunista do site do Canal Viva.
Eu sou vivamaníaco desde... que nasci.
O melhor do Viva até agora foi... a sua criação.
O Viva “deu ruim” quando... trocou o formato de 4x3 para 16x9, mas logo voltou atrás, graças aos fãs.
Eu quero ver na grade do canal... cada vez mais novelas antigas.
Eu gosto de ver o Viva quando tô no sofá... ou na cama, ou em qualquer lugar. Viva sempre!
Minha coleção de novelas tem... uma minissérie: Anos Rebeldes.
A maior relíquia do meu acervo de novelas é... a primeira versão de Escrava Isaura.

O Viva pra mim é... mais que um objeto de uma pesquisa, é meu canal predileto e a forma para manter viva a memória.

***


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Um comentário:

  1. oi pena que vc perdeu maior tempo da revista falando sobre o filho da Nair bello , copnfesso to doido que entre pedra sobre pedra logo por que o tema espirita e cansativo, apesar de gostar de a viagem acho mega chato o tem att


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