O nosso resumo mensal de tudo o que
rolou, tá rolando ou pode rolar no Viva e no blog.
O Mais
do Viva deste mês é especial. Todos os tópicos da nossa coluna foram
escritos por Julio Cesar Fernandes,
autor do livro “A Memória Televisiva como Produto Cultural: um estudo de caso das
telenovelas do Canal Viva”, lançado em agosto, no Museu da Imagem e do
Som, em São Paulo. Julio, coordenador de operações do jornalismo na TV Globo,
desenvolveu o livro com base na adaptação da dissertação homônima, desenvolvida
no curso de Pós-Graduação em Comunicação Social na Universidade Metodista de São
Paulo. O trabalho se propôs a estudar a memória televisiva como parte da
memória social e coletiva. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a memória
televisiva recuperada e construída pelo Canal Viva, por meio das novelas da Globo
nele exibidas, verificando, assim, suas características como produto cultural e
buscando o lugar dessa memória televisiva na trama das mediações culturais e
das interações sociais.
Para adquirir a obra, consulte os
sites Disal e Livraria Cultura. Maiores informações no Facebook do livro.
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Saiba mais sobre “A Memória Televisiva como Produto
Cultural: um estudo de caso das telenovelas do Canal Viva” na
entrevista com Julio Cesar Fernandes, logo abaixo. Nossos agradecimentos ao
autor, sempre simpático e muito solícito.
Entrevista
Julio
Cesar Fernandes
![]() |
Julio e Elmo Francfort, autor de Rede Manchete: Aconteceu, Virou História e Avenida Paulista, 900: A História da TV Gazeta. |
- Como surgiu o livro “A Memória
Televisiva como Produto Cultural: um estudo de caso das telenovelas no Canal
Viva”? O que o motivou a escrevê-lo e como se deu todo esse processo, da coleta
de dados ao resultado final?
Escrevi
minha dissertação de Mestrado a cerca do Canal Viva e suas telenovelas. Sempre
me interessei pela história da TV e o gênero televisivo que mais consumo é a
telenovela. Então, quando surgiu o Canal Viva não tive dúvida: ele seria meu
objeto de estudo.
O
livro conta com um capítulo sobre a história da televisão e da telenovela no
Brasil. Há também um levantamento bibliográfico de alguns conceitos como
cultura e nostalgia. Por fim, há a pesquisa propriamente com entrevistas com
profissionais do Canal Viva e um grupo focal com telespectadores das
telenovelas no Viva.
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Julio e Vida Alves, atriz pioneira e presidente da Pró-TV. |
- O livro foi lançado com o selo
Pró-TV, uma importante associação que visa a preservação da memória da
televisão brasileira. Como vê esta iniciativa e de que forma acredita que seria
mais viável que o grande público viesse também a prestar sua contribuição?
A iniciativa da Vida Alves e da Pró-TV é
louvável, desde 1995 eles batalham pela criação de um museu da televisão no
Brasil. Com projetos como o da Coleção Pró-TV, o público terá a oportunidade de
conhecer melhor nossa própria história e contribuir para a criação desse museu.
Espero
que cada vez mais gente tome consciência dessa responsabilidade, afinal, a
história é nossa!
A Novela da Minha Vida
A minha novela predileta é Quatro Por Quatro, desde que assisti
pela primeira vez em 1994, me encantei. Gosto da agilidade do texto do
Lombardi. Além disso, as cenas cômicas com as atrizes Letícia Spiller e Betty
Lago são um prato cheio para quem gosta de humor em novela, que é o meu caso.
Aplausos Para...
Gilberto Braga. Na minha opinião, um
autor completo. A “dupla” Anos Dourados
e Anos Rebeldes é encantadora e traz
um retrato da história do nosso País. Sem falar na adaptação do romance de
Bernardo Guimarães, Escrava Isaura, e
a contemporânea Celebridade.
Astros e Estrelas
Destaco o diretor Edison Braga. Trabalhei
com o Edison no programa Projeto Lírios,
da TV Mundo Maior. Ele foi diretor das novelas A Viagem e Mulheres de Areia,
da TV Tupi. Com a extinção da Tupi, ele foi para a TV Cultura, onde dirigiu tele
romances. Edison faleceu em 2012, em São Paulo, e, infelizmente, não é tão
lembrado na história da teledramaturgia brasileira.
Vivamaníacos
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Julio e Nilson Xavier, pesquisador em dramaturgia e colunista do site do Canal Viva. |
Eu sou vivamaníaco desde... que nasci.
O melhor do Viva até agora foi... a sua criação.
O Viva “deu ruim” quando... trocou o formato de 4x3 para 16x9, mas logo
voltou atrás, graças aos fãs.
Eu quero ver na grade do canal... cada vez mais novelas antigas.
Eu gosto de ver o Viva quando tô no
sofá... ou na cama, ou em qualquer
lugar. Viva sempre!
Minha coleção de novelas tem... uma minissérie: Anos Rebeldes.
A maior relíquia do meu acervo de
novelas é... a primeira versão de Escrava Isaura.
O Viva pra mim é... mais que um objeto de uma pesquisa, é meu
canal predileto e a forma para manter viva a memória.
***
Confira a nova edição da Viva Revista. Tudo sobre as novelas do Viva!
oi pena que vc perdeu maior tempo da revista falando sobre o filho da Nair bello , copnfesso to doido que entre pedra sobre pedra logo por que o tema espirita e cansativo, apesar de gostar de a viagem acho mega chato o tem att
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